CANSAÇO QUE NÃO PASSA: FADIGA OU ALGO MAIS?

Sentir-se cansado após um dia intenso é normal. Mas quando o cansaço se torna constante, mesmo após o repouso, algo precisa ser investigado. A fadiga persistente é uma das queixas mais comuns em consultórios e pode ser resultado de uma combinação de fatores físicos, emocionais e nutricionais. Mais do que um sintoma isolado, ela é, muitas vezes, um sinal de que corpo e mente estão sobrecarregados e sem capacidade plena de recuperação.
A medicina nos mostra que inúmeras condições clínicas podem estar por trás da fadiga prolongada: disfunções da tireoide, anemia, alterações hormonais, resistência à insulina, deficiências vitamínicas e até infecções de difícil diagnóstico. Nesses casos, exames laboratoriais específicos são fundamentais para esclarecer as causas e orientar o tratamento. Porém, nem sempre o motivo é exclusivamente biológico. O esgotamento mental, o estresse crônico e quadros de depressão ou burnout também drenam a energia vital, comprometendo a disposição mesmo em pessoas sem alterações físicas evidentes.
O CORPO GRITA O QUE A MENTE SILENCIA
Na prática clínica, é comum perceber que o cansaço se instala quando há uma desconexão entre o ritmo que se vive e o que o corpo suporta. Pressões internas, exigências externas e a ausência de pausas significativas podem manter o sistema nervoso em estado de alerta constante, impedindo que o descanso seja realmente reparador. Quando o sono se torna leve, fragmentado ou insuficiente, a energia simplesmente não se recompõe. Soma-se a isso uma alimentação pobre em nutrientes essenciais e o resultado é um organismo em débito contínuo.
A abordagem mais eficaz para tratar a fadiga é multidisciplinar. Enquanto o psicólogo investiga padrões de comportamento, pensamentos automáticos e fontes de desgaste emocional, o nutricionista atua na reorganização alimentar para garantir que o corpo receba os substratos de que precisa para se recuperar. Já o médico avalia os marcadores clínicos, solicita exames e direciona condutas específicas, incluindo, quando necessário, suplementações ou tratamentos medicamentosos.
A energia não é apenas física. É também emocional, cognitiva e relacional. Estar cansado o tempo todo não deveria ser o novo normal. Reaprender a descansar, alimentar-se com qualidade, organizar o tempo e, sobretudo, cuidar das emoções é o caminho mais seguro para recuperar o vigor. E isso começa com uma pergunta honesta: o que o seu cansaço está tentando dizer?
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